sábado, 11 de dezembro de 2010
Meio-campo e circulação
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Detalhes de Mourinho
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
A diferença de Hulk
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Relembrar para SEMPRE
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Saber ouvir
André Villas Boas
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Nem bestas nem bestiais
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Análise FC Porto - Benfica
segunda-feira, 12 de julho de 2010
»Mais que um estilo»
Impõe-se que o Campeão do Mundo seja Modelo… ainda bem que foi a Espanha!
«Éstoy convencido de que se perpetuará el estilo. Y más ahora tras este éxito lunático. De los actuales jugadores, solo veo fuera del próximo Mundial en Brasil a Puyol y Xavi, por edad. Es previsible que las canteras desarrollen este modelo. El éxito siempre cala.»
José Samano (“El País”)
«La selección ha sabido absorber lo mejor del fútbol del siglo XIX, el "fútbol asociación", donde el grupo es siempre más importante que lo individual, y el resultado colectivo prima sobre los destellos de las grandes estrellas. No solo España logró rescatar la vieja corriente futbolística.»
Diego Torres (“El País”)
«Como una orquesta perfecta, sin desatinos ni desafinados, el equipo de Vicente Del Bosque mantuvo el mismo compás durante todo el torneo, cuando la derrota ante Suiza pedía en la prensa un crescendo o cuando la ansiedad del gol que no llegaba exigía piano en sus músicos. "Jugó tan bien como equipo que los individuos se fundieron en la combinación. La figura española no fue un hombre…"»
Diego Torres (“El País”)
«Esta final ha prestigiado el fútbol de calidad, el juego ofensivo y de ataque.»
«Este título tomó impulso en junio de 2008 con la conquista de la Eurocopa. El Mundial ha sido la continuación del trabajo que hizo aquella gente. En la selección hemos intentado conservar la herencia buena que recibimos sin borrar el pasado y siguiendo la línea marcada, independientemente de introducir gente nueva en el equipo, lo que, por otra parte, es inevitable.»
Vicente del Bosque
«Finally, Spain prevailed, 1-0, over the Netherlands with great patience and an accustomed sense of drama in the 116th minute by the goal-scoring wing Andrés Iniesta, taking its first World Cup title. The Dutch intended to take Spain away from its graceful passing game. And they frequently did, sometimes with brutal intent. Still, Spain showed hardness of its own, becoming unnerved at times but never discouraged.»
Jeré Longman (“New York Times”)
«A Espanha entra num jogo, agarra-o e raramente permite que o adversário partilhe o prazer de ter a bola. Sai para o ataque já a pensar o que fará quando a bola, por instantes, deixar de ser sua.»
Luís Sobral (“Mais Futebol”)
«As much as I'd love to have played in a World Cup final, I'm not sure I would've liked to play against this Spain side! They keep the ball so, so well and like Sir Alex Ferguson said, they get you on a carousel and you just end up going round and round in circles trying to get the ball off them.»
Jamie Redknap (“Sky Sports”)
«Um percalço no primeiro jogo do Mundial não impediu que La Roja fizesse uma campanha fabulosa com constantes demonstrações de força, classe e um futebol capaz de maravilhar e criar unanimidade, porventura a coisa mais difícil de colher no universo futebolístico. As razões para este fenómeno espanhol não se resumem aos fantásticos jogadores de que dispõe. É muito mais que isso…»
João Rodrigues (“Record”)
terça-feira, 29 de junho de 2010
Pensar Portugal
Portugal regressa mais pequeno do que partiu
«A selecção portuguesa não demonstrou, em momento algum, convicção. Já nem falo em qualidade futebolística. Penso apenas em fé na capacidade própria e na possibilidade de incomodar o adversário, desequilibrá-lo, fazer-lhe mal. E eles, percebeu-se na forma como festejaram no fim, tinham dúvidas. Era «só» encorajá-los a reconhecê-las.
Recordo o posicionamento de Portugal com a Espanha e o Brasil e pergunto-me como foi possível ter chegado aqui. Correndo o risco de ser injusto, acho que a liderança de Carlos Queiroz está a trazer a selecção para um local que tinha abandonado há muitos anos. E isso é capaz de ser grave.
Neste Mundial, quando tivemos de enfrentar os melhores adversários, fomos pequenos. Como noutros tempos, quando entrávamos em campo convencidos de que os outros eram muito melhores do que nós e jogar de igual para igual era algo impensável. Aliás, olhos nos olhos só enfrentámos Costa do Marfim e Coreia do Norte. E é assim que vamos.
Nunca pareceu que a selecção desejasse mais do que sair de cabeça erguida, na expressão, também ela pequena, do seleccionador. Passámos muito tempo atrás, na esperança que Ronaldo surgisse lá na frente, por entre o nevoeiro, e resolvesse. Aparentemente, foi para isso que nos preparámos durante semanas.
Não queríamos uma coisa diferente e, sejamos honestos, não merecíamos mais. Lamentavelmente, voltamos para casa mais pequenos do que partimos. Era o pior desfecho.»
Luís Sobral
segunda-feira, 14 de junho de 2010
ALEMANHA



Saber ouvir
domingo, 13 de junho de 2010
MÉXICO


Mundial 2010
domingo, 16 de maio de 2010
Saber ouvir
«Caminho para a vitória: ser protagonistas, procurar e assumir o jogo»
«Sou um fã absoluto do jogo de ataque, simplesmente por uma questão muito primitiva»
«Porque tenho a bola e estou no meio-campo contrário estou mais tranquilo»
Pep Guardiola
domingo, 25 de abril de 2010
Saber ouvir
Ángel Cappa
terça-feira, 6 de abril de 2010
Uma opinião

Verdadeiramente MODELO DE JOGO
Há bem pouco tempo, em conversa com um amigo e Coordenador Técnico da Formação de um clube ouvi um desabafo que, mais sílaba menos sílaba, versava o seguinte: O Dep. de Formação está já identificado com uma ideia de jogo, uma ideia de organização, uma cultura própria, o potencial começa a manifestar-se sob a forma de miúdos de 17, 18 e 19 anos com capacidades muito acima da média (alguns dos quais eu conheço pessoalmente muito bem, pelo que assino por baixo), mas o PROCESSO esbarra sempre no momento de culminar o dito processo, ou seja, no aparecimento desses jogadores na equipa sénior. Razões?!?!? Lembrei-me logo, no acto, da urgência dos treinadores em ganhar e consequente falta de tempo e estabilidade contractual para ponderar sequer o desenvolvimento desses jogadores. Acto seguido, falou-me da incoerência (e muitas vezes incompatibilidade) entre as ideas de jogo dos sucessivos treinadores de 6b meses da equipa sénior e aquelas que, durante anos, são preconizadas na Formação. As ideias chocam em conteúdo, em forma, em duração... Em demasiadas coisas!
Esta conversa encorajou-me a fazer um esforço para sintetizar, em 2 capítulos por uma questão prática, mas com um tema só, a raíz deste problema nas linhas que se seguem. De frisar (nunca é demais) que esta é a MINHA visão sobre o problema.
1) O PROBLEMA ORGANIZACIONAL.
FALTA DE UMA IDENTIDADE DE CLUBE. E quando falo em CLUBE não estou a falar da identidade da equipa sénior. Este problema começa no presidente do clube, passa pelos funcionários todos e termina no jogador não utilizado da equipa de pré-escolas e manifesta-se em questões de organização do próprio clube. Em 99,9% dos clubes existe o Departamento de Futebol e o Departamento de Formação. E eu pergunto: Isto não é, já de si, uma ideia estúpida? O Departamento de Futebol, se é de FUTEBOL, deve ser do Futebol TODO do Clube que incorpora em si a equipa sénior bem como toda a Formação. Mas na maioria (para não dizer totalidade) dos clubes há aí no meio uma fronteira. Começa logo por o chefe do Departamento de Futebol ser mais amigo dos empresários do que do Clube, não conhecer sequer quem são os treinadores que estão na Formação e durante toda a época não assistir a um único treino ou jogo dos Juniores, Juvenis, Iniciados, Infantis, Escolas e por aí adiante. E é essa fronteira, que muitos podem tentar legitimar com argumentos que me parece sempre que têm tanto de infundados, como de irracionais e em alguns casos até idiotas reveladoras de falta de conhecimento, que só causam prejuízo aos próprios clubes, que fazem com que tenham miúdos de 17, 18 e 19 anos com potencial para se tornarem profissionais mas não joguem, não se valorizem a si, aos seus passes e ao seu clube gerando sucesso e recursos ao CLUBE. Senão vejamos: A lei actual até protege e beneficia quem pense numa lógica coerente e promova o aparecimento desses jovens, mas continuamos aquém disto! Se ele ganha aos poucos lugar na equipa, se ele se destaca, se ajuda a equipa a ter sucesso e, em última análise (mas essencial quando se fala de clubes de dimensão média/baixa) se é transferido para clubes de dimensão superior, gera receitas importantíssimas para o Clube. E que fazer com essas receitas? Continuar a investir no Departamento de Futebol (em toda a sua extensão, se bem me faço entender) para tornar o Clube sustentável financeiramente e estável ao nível das competições que pretende disputar, seja II Divisão, II Liga, I Liga, Liga Europa ou Liga dos Campeões.
Ou seja, o processo só é PROCESSO, ser for um só e coerente. Não pode haver um processo para o Futebol e um processo para a Formação. Isso é uma aberração!!!
2) O PROBLEMA FUTEBOLÍSTICO
Quando se pensa em Formar, é ponto assente que tudo tem de ser equacionado a longo prazo. Ou seja, o PROCESSO de fazer chegar jovens à equipa sénior só é EFICIENTE se houver uma identidade de jogo. Se não houver coerência e uma identidade só os jogadores não aparecem? Aparecem, pois. A prova disso é o que temos vindo a fazer até aqui. Continuam a aparecer jogadores portugueses com qualidade. O PROBLEMA É QUE APARECEM POUCOS!!!! Daí termos mais de 50% de jogadores estrangeiros nas ligas profissionais. Se queremos ter mais jogadores portugueses de qualidade e clubes menos falidos temos de começar por definir uma ideia de Jogo para o Clube. E essa ideia deve estar ligada a um Futebol com a melhor qualidade POSSÍVEL tendo para isso de ter em conta a realidade dos miúdos que se tem actualmente nas várias equipas do Clube. Porque não existe UMA boa ideia. Existem ideias ajustadas ao contexto e que promovem desenvolvimento do mesmo e ideias inoperacionalizáveis, ou por outras palavras, más ideias. Se eu pego num Clube como o Lousada (perdoe-me o Clube pelo exemplo, mas preferi dar o caso de um Clube onde trabalhei) não posso ter um Modelo para jogar à Arsenal. Porque os jogadores que tenhos dos Pré-escolas aos Seniores não permitem AINDA. Tenho de começar por ideias que possamos IR CONCRETIZANDO, que estejam ligeiramente acima do que já podem fazer, para induzir superação, mas que sejam realistas. Porque um Modelo, para ser um bom modelo tem de ser actualizável, de poder sofrer evoluções. Porque se eu pego no Clube hoje e trabalho de forma coerente, passados 3 ou 4 anos, os 200 jogadores que tenho no clube dos 6 aos 30 anos já apresentam capacidades diferentes. E por isso as ideias têm de evoluir. Se calhar, aos fim de 7 ou 8 anos nesta lógica, um clube pequeno já pode jogar à Arsenal. Porque entretanto os jogadores evoluíram, o Clube começou a ganhar algum respeito, começou
a atrair mais e melhores jogadores... E por aí adiante. Daí a necessidade de ter também um Modelo de Treino e um Modelo de Treinador. É fundamental escolher treinadores de acordo com essa ideia desde os seniores até aos pré-escolas e iniciar o processo. Cada equipa não pode ser a quinta particular de cada treinador. As pessoas devem trazer conhecimentos para enriquecer a IDENTIDADE do Clube e não para a adulterar. Senão caem fora! Quando se fala de jogadores vem logo a ideia de EQUIPA à cabeça. Mas quando se fala de treinadores não deve ser igual? Evidentemente que sim. Uma verdadeira EQUIPA TÉCNICA só se comporta como tal se todos possuem um pensamento, em termos de jogo e de treino, que revela um padrão. O que é esse padrão? É a cultura de jogo de um Clube.
Por esta altura, atrevo-me a tirar da cabeça do leitor a ideia de que «Claro. A ideia é boa mas lá no meu clube pequeno isto é impossível. Sem dinheiro e com aqueles directores...». A parte do presidente
entendo, o resto não. Há um aspecto essencial para se ter sucesso num CLUBE que é ter um responsável máximo que seja honesto, organizado e que saiba delegar nas pessoas certas e depois defendê-las quando for necessário. A DIMENSÃO INICIAL DO CLUBE, NA MINHA OPINIÃO, É ABSOLUTAMENTE IRRELEVANTE PARA O SUCESSO. Ainda que peguemos num clube de bairro é possível. É POSSÍVEL!!! Se calhar vamos começar só com 40, 70 ou 100 miúdos, com seniores ou sem eles, tendo os jogadores que pagar 3 ou 30 euros por mês para serem jogadores do clube, ou os pais de serem sócios para o filho poder treinar e jogar, isto para garantir que temos treinadores (eles são o coração do processo) com qualidade suficiente para implementar as nossas ideias de clube e de jogo.
Quanto aos directores, se calhar temos de lhes explicar porque vamos fazer agora de forma diferente ao fim de 30 ou 50 anos de história de clube, temos de nos chatear com o roupeiro para que ele não proiba os miúdos de jogarem à bola no balneário desde que não partam nada, com o enfermeiro para que ele entenda que os miúdos não vai entar em campo cansados porque estiveram na brincadeira com a bola durante a concentração. Teremos se calhar de explicar aos sócios que é possível que os seniores possam descer da II Divisão para a III Divisão na fase inicial de implementação da NOVA IDEIA DE CLUBE porque os recursos financeiros precisam de ser canalizados para todo o Clube... Já sei... «Quem é que convence os sócios disso?» Eu repondo: Alguém que saiba comunicar as suas ideias, que saiba persuadir e agregar as pessoas à volta de uma ideia que tem no horizonte um futuro melhor para o Clube.
Em suma, Boas ideias e MUITO TRABALHO, E MUITA LUTA, mas é possível! Tenho essa convicção absoluta! Ao longo destes curtos, mas intensos anos em que vivo mergulhado no Futebol da cabeça aos pés já convivi com bons exemplos aqui e acolá.
Com resultados evidentes, de melhoria, de evolução, de estar no bom caminho... Pensei agora durante 30 segundos se ia contar este exemplo, por não querer dizer o nome do clube, por temer algum inconveniente...
É sempre mais fácil dar o exemplo do Barcelona, mas dizem-me muitas vezes que não é um bom exemplo porque é um clube rico, de outra dimensão, bla, bla, bla... Por isso que se lixe! Aqui vai: Há uns anos treinei os juniores do Paredes. Cheguei ao Clube a meio da época. Vi um Clube pobre, com pouquíssimos recursos, com uma equipa na II
Divisão mas com um orçamento muito mais baixo do que todos os outros Clubes, mas como uma IDEIA que era assumida por... Praticamente toda a gente (não era tudo perfeito como é obvio). Quando cheguei, aos poucos, fui pegando nos juniores que até ali eram treinados pelo treinador dos seniores. O Modelo de Jogo estava instituido, os
treinadores da Formação eram poucos e não eram Mourinhos, nem Fergusons, nem Wengers. Tinham algumas carências. Era uma das lacunas do DEPARTAMENTO DE FUTEBOL (aqui havia um Departamento só). Umas das soluções encontradas para alguns escalões foi inclusivamente optar por jogadores da equipa senior, aqueles com algum perfil. Ou seja, o essencial é que todos estavam IDENTIFICADOS com uma ideia de jogo, não era como a do Barça nem do Arsenal. Era a melhor ideia do Mundo porque era uma A IDEIA QUE SERVIA AO UNIÃO DE PAREDES. Foi talvez um dos melhor exemplos que já vi de CLUBE, até pelo facto de ser um Clube pequeno e com muito poucos recursos. Respirava-se ali um ambiente de VERDADEIRA UNIÃO. O balneário dos seniores era o balneário também dos juniores e de outros escalões. A porta de saída era a mesma. Todos os JOGADORES DO CLUBE se cruzavam. Os seniores conheciam os infantis, juvenis e os juniores. Mais Importante: Sempre que um jogador dos juniores ia treinar com os seniores, facto que era frequente até porque o plantel foi concebido curto para isso mesmo, não havia processo de integração. Porque só é preciso tal quando há um elemento estranho que é incorporado num sistema complexo. Ali não havia elementos estranhos. Quando faltava um defesa esquerdo era incorporado o dos juniores. Por vezes nem era dos mais talentosos, mas estava de tal forma identificado, que do corpo saí-lhe um jogo fluido, natural, que se encaixava na equipa senior perfeitamente. Nem era preciso o treinador estar mais centrado com aquele jogador pelo facto de ser "novo". Porque ele não era um jogador "de fora", era um jogador "à Paredes". Quando isso acontecia, tinha de trazer um dos juvenis aos juniores e... tudo igual. No final da época, o clube que já contava com 70% de jogadores da região, procurou passar a 90%, integrando mais 3 jogadores dos juniores (o Amaro, o Guedes e o Joel, que até tinha
entrado entretanto para a Universidade), reduzir ainda mais no orçamento a fatia dos seniores para fazer face a problemas financeiros do Clube e tentar melhorar ainda mais as condições da Formação. Na época seguinte a equipa senior desceu à III Divisão na última jornada e por diferença de golos no confronto directo. Muitas pessoas viram
nisso um fracasso do projecto, mas não era... Era para mim um risco natural que se tinha de aceitar... Outros objectivos primordiais estavam a ser atingidos: Sanear financeiramente o Clube, valorizando para isso activos (jogadores) que eram recursos do clube, continuar passo a passo a melhorar a qualidade da formação para tornar
sustentável esta filosofia. Isto é SUCESSO!!! O Clube pode voltar à II Divisão mais tarde, mas nessa altura de uma forma sólida, sem problemas financeiros, sem dívidas e atrasos nos vencimentos, com melhores treinadores em todos os escalões, que são pagos e querem continuar no clube, jogando até um futebol de qualidade superior em
todas as equipas, com um Modelo de Jogo e de Treino entretanto mais evoluído, com mais apoio dos sócios que têm no Clube o neto que joga nos Infantis, o filho do amigo que joga nos séniores e é treinador dos Escolas, o capitão que já está no Clube há 12 anos e que ele já conhece desde pequeno, com mais gente no estádio, com mais mística,
etc, etc... Mas isto só é válido para quem estiver disposto a apoiar a Ideia de Clube durante pelo menos 7 anos. Até lá é preciso acreditar, só vê progressos e sucesso quem entende. Depois disso basta olhar, já qualquer um vê o êxito e nessa altura as coisas tornam-se mais confortáveis, dão-nos mais crédito e espaço de manobra, resta continuar a renovar os objectivos e e enriquecer a NOSSA IDEIA.
Por isso, e para terminar, reforço: É POSSÍVEL.
Um abraço
Miguel Lopes
sexta-feira, 19 de março de 2010
Uma opinião
Todas as equipas desejam jogar bem, pois sabem que ao jogar bem a vitória será mais facilmente alcançada.
O que é jogar bem? “Jogar bem consiste em realizar bem todos os movimentos” (Cruyff).
Mas que movimentos? Todos, inclusive, movimentos como jogar de calcanhar ou de trivela.
Então chegamos a outro patamar, o controlo do corpo. Sim, porque para realizar bem todos os movimentos devo ser capaz de controlar os graus de liberdade do meu corpo.
Mas este corpo e os movimentos que o jogador é capaz de realizar, só ganham significado se forem acções intencionais.
No entanto, o que ouvimos com regularidade por esses campos e balneários fora? “A equipa não teve atitude”, “é preciso garra”, “mais espírito de sacrifício”, ou seja, olha-se para o lado visível dos gestos, dos comportamentos, mas o jogo é muito mais do que isto.
O jogo é muito mais do que um movimento em si, desprovido de significado, o jogador decide ter determinado comportamento em função de alguma coisa, do contexto, dos colegas, das circunstâncias. E melhor será o jogador que melhor se adaptar às contingências do jogo.
Então para se jogar bem o jogador/equipa devem ter em conta determinados princípios que orientam as suas decisões no campo. Mas isto treina-se, isto é, “adquirir competências para que a intencionalidade seja adequada às necessidades circunstanciais que o jogo coloca é o objectivo do treino.” (Marisa Gomes)
Em busca de um Futebol (Feminino) de Qualidade!
Isabel Osório
quarta-feira, 3 de março de 2010
Não deixem que vos ponham as palas nos olhos
Que dirigentes e treinadores sejam eternos chorões e reclamem sempre das arbitragens é possível compreender. Mas, que a imprensa amplifique estas manhas é inaceitável.
Isto é estratégico, é certo. Mas a insistência permanente e enjoativa nestes assuntos estraga a vossa imagem, desgasta-a. Queixem-se do relvado como alguns fazem. Sejam criativos quando querem tirar as atenções dos vossos problemas.
Eu cá tenho a opinião que quem afunda o seu discurso nestas questões é porque sabe pouca mais para poder falar. Falemos de futebol.
terça-feira, 2 de março de 2010
Uma opinião
André Villas Boas
"Na Académica, sentimos a necessidade de arranjar um trabalho complementar para que os jogadores no fim do treino não se enfiem no ginásio"
André Villas Boas
A preocupação deixa de ser a Organização do jogar? Não, antes pelo contrário. Este tipo de preocupações ainda fortalece e protege o nosso trabalho. Porque certamente que vamos evitar ter um Zanetti desconfiado com o nosso trabalho, por exemplo.
Há desvios que seguramente se têm de fazer. O caminho não é feito de linhas rectas nem de percursos lineares, mas continua a ser o mesmo caminho com o mesmo sentido.
No caso concreto, há culturas a respeitar, há a confiança dos jogadores a conquistar quando pretendemos quebrar paradigmas. E disso não nos podemos esquecer.
O Processo é aquilo que se faz com regularidade: é o desenvolvimento de um jogar Específico assente numa Progressão Complexa orientada por uma Alternância Horizontal relativa entre cada jogo.
Rui Sá Lemos
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Uma questão pertinente
Utilizando o caso concreto do FC Porto como exemplo, que diferenciação há entre ter Varela na esquerda ou na direita?