quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Poder político vs Poder cultural-social

3 comentários:

  1. Política? Fala de futebol jogado.9 de fevereiro de 2011 às 22:59

    Comparar o fcporto com o Barcelona é pura ilusão. É um desrespeito comparar a Catalunya e o Barcelona com o norte do país.

    O Barcelona tem uma cultura, onde o degrau entre a formação e os seniores é o mesmo que entre os iniciados e os juvenis.

    O seniores do fcporto e a sua formação tem alguma coisa haver?! O fcporto rouba miudos aos outros clubes para formar grandes equipas que só ganham 8-0 nas segundas fases, para depois chegarem a seniores e irem para terçeiras divisões ou deixarem de jogar. O Fcporto é uma vergonha para o futebol do Norte.

    Ó Sá, fala de futebol, no campo, que é daquilo que sabes.

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  2. Identifiquem-se para merecerem uma resposta

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  3. O 1º (também) a equiparar, mais do que comparar, estas realidades:

    "A virada da década de 70 para a de 80 promoveria uma profunda mutação geográfica na ordem do futebol português, com o fim do filão colonial que alimentou o Benfica ultramarino dos anos 60 e parte dos 70 (Eusébio faria, em 74/75, a sua última época no Benfica, exatamente no mesmo ano em que Gomes realizou a sua primeira no FC Porto). Este é o período, também, da “canonização” desportiva de José Maria Pedroto, o homem que criou a nova ideologia do FC Porto “produto regional” que, construído a partir das suas bases nortenhas, desafiou, sem medo, o poder do Terreiro do Paço…

    Vivia-se o auge da lenda do “Zé do boné”, profeta do Boavistão 1975 e, depois, mentor, ao lado do “companheiro de trincheira” Pinto da Costa, do “FC Porto da inteligência e da esperteza”, para onde levou quase toda a estrutura que sustentara o sucesso axadrezado: os fieis adjuntos Morais e Hernâni Gonçalves, os jogadores Taí e Celso, o roupeiro, o administrador do gramado e até o..cão Kimba. Em pouco tempo, o FC Porto tornou-se uma máquina de ganhar títulos, aproveitando, fora das quatro linhas, a atmosfera regionalista que melhor potencializou os seus feitos clubísticos.

    Insaciável e astuto, Pedroto ambicionava acrescentar dimensão internacional aos títulos nacionais. No passado, moravam algumas ténues aproximações ao Olimpo europeu, mas o fosso que o separava da elite europeia parecia intransponível. Ao mesmo tempo, o eterno complexo de perseguição também se estendia além-fronteiras. Em 1966, na extinta Taça das Cidades com Feira, o FC Porto caiu frente ao Bordeaux, após empate nos dois jogos, por … cara ou coroa! Era esse o obsoleto sistema de desempate.

    Para tornar o azar maior, conta-se que, no primeiro lançamento, a moeda ficara parcialmente enterrada no campo, mas com ligeira tendência em cair para o lado azul. O árbitro decidiu lançá-la de novo ao ar, e a sorte sorriu aos franceses. Na mente de Pedroto, estava se criando um embrião do Barcelona no território lusitano. Comparando a história dos dois países da Península Ibérica criou-se a tese de que o Real Madrid estava para Espanha como o Benfica para Portugal, revendo-se o FC Porto no Barcelona, a sublimação épica do povo catalão.

    Curiosamente, a primeira grande vitória internacional do FC Porto surgiu em 1972, frente ao Barcelona, então, tal como os “azuis e brancos” em relação a Lisboa, na sombra dos gigantes de Madrid. Depois de ganhar nas Antas por 3-1, o FC Porto sofreu muito no Nou Camp até que emergiu uma jovem promessa, campeão júnior três anos antes, dono de uma técnica quase arrogante, que trocou os olhos aos catalães e deu o gol da vitória a Abel. Chamava-se Oliveira, sonhava imitar George Best e, com ele, o FC Porto descobriu um novo líder em campo."

    http://www.edulima.com.br/blog/?p=2883

    J.Reis

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